quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Os Reis Católicos e sua idéia de Espanha / Los Reyes Católicos y su idea de España


Em português:

“…Isabel e Fernando (os Reis Católicos), quem recusam a titulação de reis “de Espanha” proposta pelo Conselho Real uma vez reunida a maior parte da península, porque sem Navarra e Portugal estava incompleta”.

"Breve História de Espanha" de Fernando García de Cortázar e José Manuel González Vesga. Pag. 29.

En castellano:

“…Isabel y Fernando (los Reyes Católicos), quienes rehusan la titulación de “reyes de España” propuesta por el Consejo Real una vez reunida la mayor parte de la península, porque sin Navarra y Portugal estaba incompleta”.

"Breve Historia de España" de Fernando García de Cortázar y José Manuel González Vesga. Pag. 29.

11 comentários:

  1. A mi me gusta más el término Hispania.

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  2. Bueno, Hispania es el término en lengua latina. Ese término ha ido variando con el tiempo y ahora en castellano es España, en catalán Espanya y en portugués Espanha.

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  3. É com alegria que, vejo alguém, desse outro lado da fronteira imaginária, a lutar contra as preconceitos que nos são impostos pelos estados e procura elucidar as pessoas pela verdade histórica. Eu também o faço, em menor escala, mas quando confronto as pessoas com o óbvio não me querem crer, quase ao ponto de me chamarem de traidor. Nas escolas portuguesas nem se ensina por ex. quem conquistou o Norte de Portugal (iam lá eles dizer que foram os "malditos espanhóis") e a nossa história só existe a partir de Afonso I. A História política que nos é ensinada na escola contribui muito para o nosso afastamento e alheamento da nossa verdadeira identidade - O mito dos portugueses descendentes dos lusitanos. Oxalá um dia possamos estar juntos novamente, sem divisões artificiais que só contribuiram para a desgraça do povo e a riqueza de alguns nobres. Obrigado pelo seu trabalho!

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  4. Portugal e a Espanha são povos irmãos com uma história e cultura comum. É preciso reivindicar a hispanidade de Portugal. Me alegro conhecer a alguém que tenha o mesmo sentimento que eu neste tema.

    Encantado de conhecer-te Joana, um cumprimento.

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  5. Não existe o povo portugues e o povo espanhol, excepto num contexto político. Dentro do território portugues e espanhol existem vários povos irmãos a quem podemos chamar de hispánicos. Dizer que os portugueses são os descendentes dos Lusitanos é tão errado como dizer que os espanhóis são apenas um povo. Cumprimentos!

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  6. Totalmente de acordo contigo amigo Anónimo. Portugal pode considerar-se uma nação, mas uma nação política que faz parte de uma nação cultural, histórica e étnica chamada Hispânia, Espanha ou As Espanhas (não confundir com o Estado espanhol).

    Um cumprimento e bem-vindo ao blog.

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  7. Em Portugal ensina-se história de Portugal(e do seu território) desde a Pré-história, nos livros e nas escolas - para os desinformados e mentirosos - ou desconhecedores da Historiografia Portuguesa e dos livros portugueses.

    Isso de Lusitanos é o nome literário de Portugal na Idade Média e no Renascimento(Seculos 12 a 18 mesmo) em todos os grandes Autores Medievais e Renascentistas Portugueses(nada inventado e nada recente), também era a forma literária ou poética com que Germânicos, Europeus em geral, Castelhanos(daí a tradição Castelhana de "lusos" para portugueses) se referiam a Portugal nos séculos 15, 16, 17 em mapas, Atlas ou Poesia - e é desde a Idade Média o nome oficial de Portugal (Lvsitaniae) no Papado em Latim.
    Portanto não há cá revindicações modernas ou contemporêneas. É uma etnia antiga nossa portuguesa(quer dizer, antepassados de nós portugueses) como antepassados de alguns espanhóis também.

    Os textos de "Joana" e "Anónimo" são comentários espanhóis e de um espanhol usando o Tradutor(como se vê pelas palavras, gralhas e construções das frases e palavras).

    Os portugueses referem-se normalmente a D. Afonso Henriques numa forma mais clara e reverente como um Pai, numa forma muito mais familiar.

    Outras nações há na Europa que são "nações políticas" como a Espanha por exemplo -
    e outras há que são nações étnicas e etno-línguisticas.

    Portugal vem da etnia galaico-portuguesa (tendo a Galiza ficado em Espanha e tendo sido parcialmente castelhanizada ou espanholizada).
    PORTUGAL é uma NAÇÃO ÉTNICA e ÉTNICO-LÍNGUISTICA verdadeira reconhecida assim pela comunidade cièntifica mundial e internacional(consultar qualquer fonte) e pela portuguesa claro.

    Voz de Sintra

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  8. Um blog assim surpeede-me muito. Ou você muda o discurso, ou vai ser muito mal entendido por outros que aqui venham ter. Atente bem à minha mensagem anterior(que escrevi acima acima neste tópico, que espero que tenha a bondade e imparcialidade de aprovar) para bem de uma aproximação e respeito saudável entre as nossas duas pátrias.
    Voz de Sintra

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  9. http://acotio.blogspot.com/2010/08/imagems-para-reflectir-uma-realidade.html

    Portugal nao é Hispania, porque erdou do Reino de Galiza, esa diviçao da conquista arabe da Hispania Romana. Na que Hispania era igual a cultura latina islamizada e quedando so o Reino de Galiza, fora desa esfera (coma antigo Reino xermánico Suevo e logo principado xermánico Visigodo). Nas crónicas arabes chamase a parte cristiana Galiza, e os dous reinos que emergem desa antiga entidade da Gallaecia extendem romances da Gallaecia cara o Sul. O Galego e o Asturiano (co tempo chamaranse Português e Leonés (hoxe tamén Mirandes).

    O germo de Portugal é Galiza, e a súa evoluçao levouno a mesturarse coa cultura islámica no sul, como fixerom os Asturleoneses, Castelhanos, Aragoneses e Catalaos. Simpremente que na evoluçao política consolidouse somentes Portugal e Castilha, pero som naçaos recentes.

    Portugal filho da Galiza Medieval e Castilha filha da veiras do Reino Vasco-Navarro e o Reino AsturLeonés. Se se lee como contam a historia oficial Portugal e Espanha, ve-se que falta un buraco na alta idade media, polo que semella mágico a creaçao desta duas naçaos. Pero este pedra filosofal que aclara todo isto, chama-se O Reino de Galiza e a súa Historia. Continuamente insultado porque quedou sometido a Castilha, ao qual revelou-se em multitude de ocasioms polo que foi castigado severamente. E Portugal ao ver ja imposibel a reunificaçao, aproveitando toda a magia dos descobrimentos no s. XV reinventa-se como naçao lusitana para afastarse do seu berce de sangue, cultural e sobre todo linguistico.

    Disculpas polo minha mala ortografia, quixera aprender a fermosa lingua portuguesa correctamente.

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  10. Eu sou espanhola/hispânica portuguesa, ou seja sou de Hispânia nascida em Braga. Reafirmo tudo o que escrevi e não tenho paciência nem tempo para perder tempo com idiotas que procuram arranjar uma justificação para uma suposta nação diferente - a nação portuguesa. Se a nação portuguesa está associada à Galiza a tal Galiza só vai até ao Douro (quando muito até Coimbra)e a Sul já não há mais a mesma nação. Portugal é outra construção política com várias etnias e isso é um facto que os vários estudos realizados já o demonstraram. A própria língua portuguesa foi modificada do original galego-português pelo Sul moçarabe muito diferente do Norte português. O Norte de Portugal esteve sempre associado aos Celtas e em último recurso é esta a minha nação. Não tenho nada a ver com Lusitanos nem com moçarabes.

    Para quem quiser saber algumas verdades:
    http://www.youtube.com/watch?v=MIdPW9XDi88

    Continuação de bom trabalho!

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  11. Joana, quer dizer, amigo Javi Hispanico: a nobreza Portuguesa com origem em Portucale (norte) povou massivamente o SUL de Portugal.

    Em Évora, em Beja, em Extremos e Vila viçosa fixou-se a A Casa de Avis, de Avis-Beja, de Avis-Bragança e toda a nobreza portucalense à volta dela na Idade Média.

    Se és espanhol e não sabes nada da história de Portugal, da Torre do Tombo e documentação,porque não te calas?

    Se não bastasse a Doc. e a obra em si, vemos que o antigo PORTUCALE PARTILHA TODOS OS SEUS SOBRENOMES COM O SUL DE PORTUGAL (E A MESA GENEOLOGIA consequentemente)- VER E CONSULTAR A GENEA PORTUGAL (Torre do Tombo Internet) - Portugal é os mesmos clãs de norte a sul - nesta área dos sobrenomes etc. o norte partilha muito menos - mas MUITO MENOS com a Galiza.


    Se vemos que a maioria das estirpes e nobreza no Alentejo, Lisboa etc. (e referindo-me a pessoas naturais do centro-sul e sul na altura) na baixa Idade Média e Renascimento eram sobrenomes e Casas de origem Portucalense (e mesmo no povo) como vemos nos registos, genealogias, paróquias, Armadas da India etc., Crónicas da Idade Média(Fernão Lopes), Renascimento (Barros, Resende, Correia, Castanheda etc.),

    Mesmo as estirpes excepcionais em menor nº que vieram povoar Portugal vindas da Galiza(a Galiza, território actualmente de Espanha) como os Sotomaior, Andrade(em parte galega e portuguesa), Garcia(meia galega, meia basca até) ou os Castro, não ficaram a norte, especialmente os Garcia e os Andrades, naturais desda a Idade Média e hoje de norte a sul de Portugal e os Castro, no século XIV e XV praticamente só naturais e nascidos centro-sul e do sul de Portugal.


    Os Castro tornaram-se sobretudo em maior nº naturais de Lisboa, centro-sul e Alentejo. No século XVI os Castro(estirpe Portuguesa-Galega antigas de origem como sabemos) já tinham antes do século XVI várias gerações em Sintra.


    Quanto ao resto, sabemos que o Norte (O Português) povou massivamente o Sul no Povoamento (passo a redundância) após a reconquista - e fizeram-se vilas, castelos, forais em larga escala - de 3 ou 4 centros no Alentejo, passaram a dezenas até centenas, até D. Dinis - toda a obra subretudo dos Reis da 1ª Dinastia. D. Sancho I, D. Dinis foram os mais evidenciados pelo número, mas todos naquela dinastia obraram enormemente nessa área.

    Gallaecia é criação Romana. Os Gallaeci viviam na Foz do Douro e a sul dos Bracari - durante muito tempo também Roma integrou-a na Tarraconense. O facto do seu nome, que parece ser pan-celta ter sido expandido por Roma a uma vasta região e tribos mais ou menos congéneres, não justifica também olvidar de onde eram.(zona do Porto,Gaia - Douro Litoral - actual Portugal)

    Um aparte - nos século XV e XVI Hespanha era geografia. Nos autores Portugueses(refiro-me a estes, não a outro hispanicos) só Portugal era designada pátria e nação e povo nesse sentido.

    Luis Sousa

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