terça-feira, 20 de outubro de 2009

Portugueses defendendo sua espanholidade Portugueses defendiendo su españolidad


Em português:

"Espanhóis somos e de espanhóis nos devemos apreciar quantos habitamos a península ibérica".
João Baptista da Silva Leitou de Almeida Garrett.

"Falai de castelhanos e portugueses, porque espanhóis somos todos".
Luis de Camões.

"Chamese Hispánia à peninsula, hispano ao seu habitante ondequer que demore, hispánico ao que lhe diez respeito."
Ricardo Jorge

En castellano:

"Españoles somos y de españoles nos debemos preciar cuantos habitamos la península ibérica"
João Baptista da Silva Leitão de Almeida Garrett

"Hablad de castellanos y portugueses, porque españoles somos todos"
Luis de Camões

"Llamese Hispania a la península, hispano a su habitante donde quiera que viva, hispánico a quien le de respeto."
Ricardo Jorge

6 comentários:

  1. La frase(?) en castellano(ni en portugués) imposta por vosotros a el Épico portugués, creador de los "Os Lusiadas" es falsa, es un invento.

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  2. Sento-o amigo Vitorioso, mas essa frase é totalmente verdadeira.

    No Canto I d'Os Lusíadas, os Deuses do Olimpo falam assim dos Portugueses:

    31
    Ouvido tinha aos Fados que viria
    UA GENTE FORTÍSSIMA DE ESPANHA
    pelo mar alto, a qual sujeitaria
    da Índia tudo quanto Dóris banha,
    e com novas vitórias venceria
    a fama antiga, ou sua ou fosse estranha.
    Altamente lhe dói perder a glória
    de que Nisa celebra inda a memória.

    E ainda no final do século XVIII suas obras se seguiam publicando assim (em Lisboa, não em Madri):

    "Obras do grande Luis de Camões, príncipe dos poetas de Hespanha. Terceira edição, da que, na Officina Luisiana, se fez em Lisboa nos annos de 1779 e 1780"

    ---------------------------------------------

    Lo siento amigo Vitorioso, pero esa frase es totalmente cierta.

    En el Canto I de Los Lusíadas, los Dioses del Olimpo hablan así de los Portugueses:

    31
    Ouvido tinha aos Fados que viria
    UA GENTE FORTÍSSIMA DE ESPANHA
    pelo mar alto, a qual sujeitaria
    da Índia tudo quanto Dóris banha,
    e com novas vitórias venceria
    a fama antiga, ou sua ou fosse estranha.
    Altamente lhe dói perder a glória
    de que Nisa celebra inda a memória.

    Y todavía a finales del siglo XVIII sus obras se seguían publicando así (en Lisboa, no en Madrid):

    "Obras do grande Luis de Camões, príncipe dos poetas de Hespanha. Terceira edição, da que, na Officina Luisiana, se fez em Lisboa nos annos de 1779 e 1780"

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  3. Camões nunca escreveu tal frase. É portanto uma mentira como se prova.

    Portugal é "pátria", "nação" e reino" dezenas, senão mais de uma centena de vezes nos Lusiadas e Hespanha ou Hispania(com o mesmo sentido de Ibéria actualmente)
    raramente aparece e apenas com geografia formada por nações diferentes. "De nações diferentes se engrandece".

    1. Que Povo é celebrado nos Lusiádas?

    2. A que "nação"(sic) e Pátria"(sic)(estou a citar Camões ao utilizar estas palavras umas 50 vezes para Portugal) é dedicado o Poema Épico de os Lusíadas(Todos os Cantos - todo o livro)?

    3. O que são "Europa", "Escandinávia" ou "Hespanha" nos Lusíadas (Canto III)?

    4. Qual é a Pátria e Nação a cuja história desde a Antiguidadade até 1498 - e depois "previsão" do futuro até ao próprio tempo de Camões, é contada e dedicada em "Os Lusiadas"(todos os Cantos - todo o Livro)?

    4. Qual é a sua "ditosa pátria amada"(sic)?

    5. Qual a sua "Nação que aos do Luso coube em sorte. ..." (sic)?

    É tudo de resposta fácil - não é preciso ser Professor, catedrático ou liceal, basta conhecer aquela obra renascentista universal, baste ler ou consultar milhares de apontamentos para ela.

    Enfim, ás vezes nem o básico, há Pessoas em países que sabem tanto de cultura portuguesa, mesmo a mais universal conhecida, como da Indiana ou Iraniana, ás vezes sabem mais destas! Que se há-de fazer.


    - Só um pouco do Canto III(mas isto é apenas uma parte, há muito para citar) Nem vou aos Conflitos com Castela: A Defesa da "Pátria mestra" por D. Nuno e D. João e os que aquerem tomar(Castelhanos) "sendo alheia(ajena)" etc.
    Até "Hispano" daquele tempo como referente ao Ibérico da actualidade faz uma segunda aparição no poema para descrever os Mouros Ibéricos(ainda ocupando o sul da peninsula):

    Portugal derrota o "Mouro Hispano" com a Benção de CRISTO na Batalha de Ourique em 1139:


    Eis aqui, quase cume da cabeça
    da Europa toda, o Reino Lusitano,
    onde a terra se acaba e o Mar começa
    e onde Febo repousa no Oceano.
    Este quis o Céu justo que floreça
    nas armas contra o torpe Mauritano,
    deitando-o de si fora; e lá na ardente
    África estar quieto o não consente."

    21-
    "Esta é a ditosa pátria minha amada,
    à qual se o Céu me dá que eu sem perigo
    torne, com esta empresa já acabada,
    acabe-se esta luz ali comigo.
    Esta foi Lusitânia, derivada
    de Luso ou Lisa, que de Baco antigo
    filhos foram, parece, ou companheiros,
    e nela antão os íncolas primeiros."

    52
    Destarte o Mouro, atónito e torvado,
    toma sem tento as armas mui depressa;
    não foge, mas espera confiado,
    e o ginete belígero arremessa.
    O Português o encontra denodado,
    pelos peitos as lanças lhe atravessa;
    uns caem meios mortos e outros vão
    a ajuda convocando do Alcorão. Destarte- deste modo; desta forma; assim; na sequência disto.

    52-
    Cabeças pelo campo vão saltando,
    braços, pernas, sem dono e sem sentido,
    e doutros as entranhas palpitando,
    Pálida a cor, o gesto amortecido.
    Já perde o campo o exército nefando;
    correm rios do sangue desparzido,
    com que também do campo a cor se perde,
    tornado carmesim, de branco e verde.

    53-
    Já fica vencedor o Lusitano,
    recolhendo os troféus e presa rica;
    desbaratado e roto o Mauro Hispano,
    três dias o grão Rei no campo fica.
    Aqui pinta no branco escudo ufano,
    que agora esta vitória certifica,
    cinco escudos azuis esclarecidos,
    em sinal destes cinco Reis vencidos.

    95 -

    "Da terra dos Algarves, que lhe fora
    Em casamento dada, grande parte
    Recupera co'o braço, e deita fora
    O Mouro, mal querido já de Marte.
    Este de todo fez livre e senhora
    Lusitânia, com força e bélica arte;
    E acabou de oprimir a nação forte,
    Na terra que aos de Luso coube em sorte

    Isto é mais claro que a luz. Enfim, Não hostilizei Espanha nem coloquei em causa a vossa pátria Espanhola, apenas puz a verdadde como ela é - e reforço o laço fraternal entre as duas pátrias, a pátria e nação Portuguesa e a pátria e nação Espanhola.

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  4. Mas para acabar mais pacificamente(até por que é um eligio de Hespanha e das suas fortes nações que o Poeta faz textualmente - e vemos uma afinidade entre elas - e continuando o raciocinio, tendo "Hespanha" ali a significação de Ibéria na actualidade, despois de descrever Regiões, Reinos e Nações da Europa desde o mar negro até á Gália em todo este Canto III, chega então á Ibéria - e já parece pressentir uma pátria Espanhola de Aragão e Castela ao lado da outra Pátria Portuguesa:

    17

    "Eis aqui se descobre a nobre Hespanha,
    Como cabeça ali de Europa toda,
    Em cujo senhorio o glória estranha
    Muitas voltas tem dado a fatal roda;
    Mas nunca poderá, com força ou manha,
    A fortuna inquieta pôr-lhe noda,
    Que lhe não tire o esforço e ousadia
    Dos belicosos peitos que em si cria.

    18

    "Com Tingitânia entesta, e ali parece
    Que quer fechar o mar Mediterrano,
    Onde o sabido Estreito se enobrece
    Co'o extremo trabalhado Tebano.
    Com nações diferentes se engrandece,
    Cercadas com as ondas do Oceano;
    Todas de tal nobreza e tal valor,
    Que qualquer delas cuida que é melhor.

    19

    "Tem o Tarragonês, que se fez claro
    Sujeitando Parténope inquieta;
    O Navarro, as Astúrias, que reparo
    Já foram contra a gente Mahometa;
    Tem o Galego cauto, e o grande e raro
    Castelhano, a quem fez o seu Planeta
    Restituidor de Hespanha e senhor dela,
    Bétis, Lião, Granada, com Castela.

    20

    "Eis aqui, quase cume da cabeça
    De Europa toda, o Reino Lusitano,
    Onde a terra se acaba e o mar começa,
    E onde Febo repousa no Oceano.
    Este quis o Céu justo que floresça
    Nas armas contra o torpe Mauritano,
    Deitando-o de si fora, e lá na ardente
    África estar quieto o não consente.

    21

    "Esta é a ditosa pátria minha amada,
    A qual se o Céu me dá que eu sem perigo
    Torne, com esta empresa já acabada,
    Acabe-se esta luz ali comigo.
    Esta foi Lusitânia, derivada
    De Luso, ou Lisa, que de Baco antigo
    Filhos foram, parece, ou companheiros,
    E nela então os Íncolas primeiros.

    22. e Estrofes seguintes é já o començo da longa História Portuguesa.

    Saudações fraternais


    Canto III:

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  5. A pátria, a nação e a terra de Luis de Camões é Portugal, não me verás escrever o contrário.
    Mas também é verdadeiro que Luis de Camões não renuncia à españolidad (hispanidad) dos portugueses. ¿Os portugueses?

    “Huma gente fortísima de Hespanha”

    E quando Camões se refere a Hespanha não o faz em termo geográfico, impossível porque escreve sobre Castilla:

    “Restituidor de Hespanha, e senhor della”

    ¡”Restituidor de Hespanha”!

    ¿Restituidor de uma extensão geográfica? ¿Se tinha afundado talvez no mar e tinha que a sacar a flutue?

    Camoes fala de que Hespanha:

    “Com nações differentes se engrandece”.

    Entre elas a nação portuguesa porque os portugueses são:

    “Huma gente fortísima de Hespanha”

    Não malinterpretes a intenção deste blog. Este blog não pretende que Portugal seja uma província espanhola, nem quer que Portugal perca sua liberdade. Só creio que não devemos de viver como vizinhos senão como irmãos, que és o que somos. Que os portugueses decidam nos assuntos portugueses mas que também possam decidir nos assuntos de as Españas, com políticas conjuntas em política exterior, fora das mãos de franceses e ingleses, ter um mesmo ejercito...

    Os cinco reinos: León, Castilla, Portugal, Navarra e Aragão são os herdeiros de Espanha, da romana e a visigoda. E devem sê-lo unidos.

    A união de Castilla e Aragão se apropriou do nome de Espanha, pese a que os Reis Católicos não querian, e isso é injusto para Portugal.

    Un saludo.

    --------------------------------------------
    La patria, la nación y la tierra de Luis de Camões es Portugal, no me verás escribir lo contrario.
    Pero también es cierto que Luis de Camões no renuncia a la españolidad (hispanidad) de los portugueses. ¿Los portugueses?

    “Huma gente fortísima de Hespanha”

    Y cuando Camões se refiere a Hespanha no lo hace en término geográfico, imposible porque escribe sobre Castilla:

    “Restituidor de Hespanha, e senhor della”

    ¡”Restituidor de Hespanha”!

    ¿Restituidor de una extensión geográfica? ¿Se había hundido acaso en el mar y había que sacarla a flote?

    Camoes habla de que Hespanha:

    “Com nações differentes se engrandece”.

    Entre ellas la nación portuguesa porque los portugueses son:

    “Huma gente fortísima de Hespanha”

    No malinterpretes la intención de este blog. Este blog no pretende que Portugal sea una provincia española, ni quiere que Portugal pierda su libertad. Sólo creo que no debemos de vivir como vecinos sino como hermanos, que es lo que somos. Que los portugueses decidan en los asuntos portugueses pero que también puedan decidir en los asuntos de las Españas, con políticas conjuntas en política exterior, fuera de las manos de franceses e ingleses, tener un mismo ejercito...

    Los cinco reinos: León, Castilla, Portugal, Navarra y Aragón son los herederos de España, de la romana y la visigoda. Y deben serlo unidos.

    La unión de Castilla y Aragón se apropió del nombre de España, pese a que los Reyes Católicos no querían, y eso es injusto para Portugal.

    Un saludo.

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  6. Restituição CRISTÃ (O Principal na vida do século XVI) e secundáriamente de uma nacionalidade castelhana(cada vez mais a futra Espanha) descendente de nortenhos leoneses e godos, de onde começou a reconquista, a que camões se refere, vizinha e próxima da sua Pátria e nação: Portugal.(Quando descreve a Europa(E a Península nessa descrição))

    Você terá asua religião laica "hispânica", mas o século XVI era Cristão.

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